História
ÍNDICE
- BREVE HISTÓRIA DA COMPOSIÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE FLORESTA
- 1º Período: 30.06.1846 a 16.06.1849:
- 2º Período: 13.01.1865 a 1890:
- 3º Período Municipal – Conselho Municipal – 1892 a 1930:
- 4º Período Municipal – (considerado Clarão Democrático): a partir de 1937:
- 5º Período – Câmara Municipal – a partir de 1947:
- DO ORATÓRIO A CIDADE FLORESTA DO NAVIO
BREVE HISTÓRIA DA COMPOSIÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE FLORESTA
A primeira Câmara Municipal foi instalada em 30 de julho de 1846.
A sede do termo de Floresta foi transferida para a povoação de Tacaratu pela Lei Provincial nº 248, de 16 de junho de 1849. Desde então, a Câmara passou a reunir-se em Tacaratu, mas continuou sob o controle dos vereadores de Floresta, não tendo ocorrido interrupção funcional, apenas mudou o local de reunião. A Lei Provincial nº 579, de 30 de abril de 1864, em seu art. 1º, restaurou a vila de Floresta na povoação de Fazenda Grande (comarca de Tacaratu), que voltou a exercer a função de sede municipal. Essa mesma lei, em seu art. 2º, desmembrou da freguesia de Fazenda Grande a Serra Negra, que passou a pertencer à freguesia de Tacaratu. A nova Câmara, eleita em 1864, foi instalada em 13 de janeiro de 1865.
Início da história Câmara:
1º Período: 30.06.1846 a 16.06.1849:
Vereadores: Serafim de Souza Ferraz, José Rodrigues de Moraes, Norberto Gomes dos Santos, Manoel Salvador da Cruz, Manoel Gomes de Sá, Alexandre Rufino Gomes, Manoel da Silva Lea, Gabriel Gomes de Sá Alecrim, Manoel de Andrade Pereira, Francisco Antônio Gomes Novaes e Francisco David de Sá.
2º Período: 13.01.1865 a 1890:
Vereadores: Francisco de Barros do Nascimento, Manoel Ferraz de Souza, Francisco Antônio Gomes Novaes, João Gomes de Menezes, José Alexandre Gomes de Sá, Salvador da Cruz, David Barbosa de Sá Pedrosa, Francisco David de Sá, Domingos Gomes de Sá, Manoel Gomes de Sá, Antônio Gomes de Sá, Manoel da Silva Clemente Gonçalves Torres, Justo Gomes de Sá, Salvador da Cruz, David Barbosa de Sá Pedrosa, Nicodemos Venceslau de Jesus Alecrim, Guilherme Ernesto de Novaes, Joaquim Francisco de Sá, José Joaquim de Novaes, Vicente Ferreira Lima, Olímpio Telles de Menezes, Tiburtino Gomes de Sá, José Vicente da Silva, Cipriano Gomes de Sá, José Gonçalves Torres, Antônio Alves de Carvalho e Silva, Francisco Serafim de Souza Feraz, Firmino de Menezes, Alexandre Gomes de Sá e Silva, Pedro Joaquim da Silva, Fausto Serafim de Souza Ferraz, João Xavier de Moraes, Clementino Bezerra de Albuquerque, João de Araújo Leal, João Rodrigues de Barros, João Gregório Ferraz Nogueira, Manoel Joaquim de Sá e Silva, João Serafim de Souza Ferraz, Francisco Gomes da Silva Leal, Pedro Gomes Leal, José Felix Pereira Rosa, João Leite de Sá, Rufino Gomes Barbosa Leal, Eustáquio Lopes de Barros, Francisco Alves da Luz Novaes, Manoel David Gomes de Sá, Urias Barbosa Gomes Novaes, Benedito Lopes de Barros, Antônio Gomes da Silva Leal, Valeriano Barbosa de Sá, José Gomes Barbosa, Francisco Alexandre Gomes de Sá, João Militão da Silva Barros.
Obs.: No período compreendido entre 1890 e 1892, houve a Intendência Municipal *- Durante todo o período do Brasil Colônia, a instituição administrativa máxima no nível municipal era a câmara municipal, que exercia um número maior de funções. O poder hoje exercido pela prefeitura foi, à época, exercido pela câmara municipal, pelo conselho de intendência e pela intendência municipal. Era a responsável pela coleta de impostos; regulação do exercício de profissões e ofícios; regulação do comércio preservação do patrimônio público, criação e gerência de prisões; ou seja, atuava nos três campos da administração pública: executivo, legislativo e judiciário.
3º Período Municipal – Conselho Municipal – 1892 a 1930:
Francisco Serafim de Souza Ferraz, Joaquim Francisco de Sá, Francisco Lopes de Carvalho Barros, João de Souza Leal, José Cipriano de Sá, Eloy Belchior de Carvalho Barros, Francisco Alves de Carvalho Barros, Francisco Galdino de Sá, Higino Gomes Novaes, Manoel Freire de Menezes, João Militão da Silva Barros, Ângelo Gomes de Sá, Tiburtino Gonçalves Torres,Tiburtino Alves de Carvalho Barros, Firmino Gonçalves dos Santos, Manoel Gonçalves dos Santos, Manoel Gregório Ferraz Pereira, Manoel Alves de Carvalho, Manoel Gonçalves de Sá, Antônio Rodrigues de Barros Primo, Aureliano Valério de Sá, Higino Mariano Gomes de Sá, Manoel Gonçalves da Silva, Manoel Gomes de Sá, Justo Gomes da Silva Leal, Manoel Serafim de Souza Ferraz, Livino Leite Leal, Antônio de Souza Ferraz, João Pires de Araújo Belfort, Odilon Valgueiro dos Santos Barros, Olegário Alves de Carvalho, Antônio Gomes Correia da Cruz, Américo Leite Leal, José Gomes Barbosa, Fortunato de Sá Gominho, João Joaquim Correia da Silva, Serafim Rufino de Souza Ferraz, José Cristino Gomes de Sá, Manoel José de Sá, Gonçalo Gomes dos Santos, Jeremias Gomes de Sá, Aníbal Alves Cantarelli, Manoel de Sá Goesinho, Fausto Gomes de Sá, Adolfo Torres de Carvalho Barros, Nomenando Gregório de Souza Ferraz, Antônio Serafim de Souza Ferraz, Benício Ferraz, Francisco de Souza Jota, Manoel Olímpio de Menezes, Gercino Marques de Sá, Florentino Ferraz, Nestor Valgueiro de Carvalho Barros, Joaquim Lopes de Barros, Cícero José da Rosa, Enéas Gomes Ferraz, Francisco Aureliano de Sá, Joaquim Alves de Carvalho e Joaquim Cícero de Barros.
Obs.: No período compreendido entre 1930 e 1936 – não havia Poder Legislativo.
4º Período Municipal – (considerado Clarão Democrático): a partir de 1937:
Vereadores: Antônio Ferraz de Souza, Manoel Cornélio da Silva, Gercino Marques de Sá, Evilásio Ferraz, José de Assis Ferraz, Nestor Valgueiro de Carvalho Barros, Floro Gomes de Sá Menezes, Manoel Joaquim de Sá Novaes, Adolfo Torres de Carvalho.
Obs.: No período compreendido entre 1937 e 1947 – não havia Poder Legislativo.
5º Período – Câmara Municipal – a partir de 1947:
Vereadores: Benício Ferraz, Sizenando Alves de Carvalho, Gercino Marques de Sá, Evilásio Ferraz, José Gomes de Sá, Alexandre Gomes da Silva, José Pires Calaça, Francisco Aureliano Gomes de Sá, Arlindo Gomes de Sá, Sebastião Pereira Lopes, Querino Luciano José de Maria, Audomar Ferraz, Afonso de Souza Leal, Olímpio Gomes Novaes, João de Souza Ferraz, Elias Marques de Sá, Hermes Ferraz, Amaro Antônio de Souza, Nelson Quirino de Sá, Abraão de Carvalho Barros, Manoel Soares da Silva, Adalberto Emílio Novaes, Lourival Lopes da Silva, João Florentino de Carvalho, Euclides de Souza Filho, João Serafim de Souza Ferraz, Clovis de Souza Ferraz, Lourival Diniz Carvalho, Antônio Gomes Nogueira, Floro Gomes de Sá Menezes, José Avelino Barros, José Joaquim Ferraz, José Quincas de Souza, João Doroteu de Souza, Joaquim Nogueira Ferraz, José Vicente Neto, Ariovaldo Cornélio da Silva, Manoel Simão Bastos, João Tiburtino Novaes, Ulisses de Souza Feraz, João de Souza Ferraz, Antônio Jota Filho, Manoel Florentino de Carvalho, Afonso Emílio Novaes, Ângelo Gomes de Sá, João Joaquim de Santa..., Flávio Nunes Novaes, Emídio Quirino de Sá, José Inocêncio Ferraz, Adelson Ferraz, Mário Ferraz Gominho, David Torres de Sá, ...tônio André da Silva, José Edson Almeida Nunes, José Quincas de Souza Filho, Manoel Freire Neto, Geraldo Freire da Silva, Djair Novaes, Evan Ferraz, Weldon Maria das Graças Ferraz Nunes, Gilberto Cornélio da Silva, Daniel Cavalcanti Novaes, Moacir Gomes de Menezes, Silvano Ferraz, Pedro Gomes Vilarim Neto, Obadias Belo da Silva, Airton Giordano Ferraz Nunes, Afonso Aurélio Novaes, Oscar Ferraz Filho, José Pedro da Silva, Tiburtino Lopes da Silva, Bartolomeu Ferraz, Evaldo Cruz de Souza, Ricardo Ferraz, Cláudio José Novaes, Jarbas Bedor Jardim, João Fernando Sampaio Novaes, Marcos Antônio Vitor da Silva, José Flor Filho, Maria Izabel Ferraz, João Berto de Sá, Maria da Conceição Novaes Souza Lira, Alberto Carlos de Souza, Geraldo Cornélio da silva, Romualdo Gonçalves Torres, Cláudio Ferraz Sobrinho, Célio Régis Novaes, Adailto Nunes, Edson Ferraz, Ézio Feitosa, Fávio Lúcio de Sá Ferraz, Francisco Ferraz Novaes Neto, Gilberto Quirino de Sá, Guilherme de Sá Cavalcanti Novaes, Jarbas Florentino de Carvalho, José Giovanni Sampaio Novaes, Maria Auxiliadora Marquim Nogueira Cornélio, Maria da Conceição Novaes Souza Lira, Murilo Alexandre de Almeida, Oscar Ferraz Neto.
DO ORATÓRIO A CIDADE FLORESTA DO NAVIO
A formação da identidade histórica de Floresta iniciou pela doação da metade das terras conhecidas por Fazenda Grande, situadas nas margens do Pajeú, em 02 de março de 1778, por seus donos o Capitão José Pereira e sua esposa D. Joana de Souza da Silveira.
A capela que fora construída a partir do oratório particular dos doadores fazia o patrimônio do Senhor Bom Jesus dos Aflitos um elo entre os laços familiares e o local do padroeiro. Atraindo moradores de outras regiões, os primeiros sinais de crescimento da área, fortalecendo o papel de autonomia administrativa.
O imenso território pertencente à vila de Flores, de 1810, abrangia os termos de Cimbres (atual Pesqueira), Garanhuns e Tacaratu. Sendo parte do termo de Tacaratu a Fazenda Grande.
Pela forte amizade e os laços familiares e políticos entre os principais líderes de Flores e os da Fazenda Grande, o Deputado Provincial Coronel Francisco Barbosa Nogueira Paz, representante de Flores e do Partido Liberal, apresentou o segundo projeto de elevação de povoado de Fazenda Grande a categoria de vila.
Em 31 de março de 1846, a Lei Provincial nº 153, criou a Vila Floresta, a primeira freguesia banhada pelo Rio Pajeú. O seu termo cobria as freguesias de Fazenda Grande e Tacaratu, áreas dos atuais municípios de Tacaratu, Petrolândia, Itacuruba e parte de Betãnia.
No jogo político imperial de alternância entre liberais e conversadores, em 29 de setembro de 1848, ascendeu ao poder o grupo dos conversadores. E com isso, a vila Floresta, criada pelo influxo dos liberais, sofreu uma penalidade política com a transferência da sede municipal para Tacaratu, através de Lei nº248 de 16 de junho de 1849.
Em 10 de março de 1864, o deputado Antonio Lopes da Silva Barros (filho de Salgueiro) apresentou o projeto de restauração da vila de Floresta. Sua votação se deu em 30 de abril de 1894, sancionado pela Lei nº597. Após restaurada a Vila de Floresta foi eleita a segunda Câmara Municipal, empossada a 13 de janeiro de 1865, tendo por presidente o major Francisco Barros do Nascimento, da Fazenda Panela d’Agua.
A lei orgânica dos municípios de nº52, de 3 de agosto de 1892, trouxe a autonomia municipal, dividindo o Estado em municípios para efeitos de administração. E assim Floresta elegeu o primeiro prefeito e sub-prefeito, bem como os cinco conselheiros para a Câmara Municipal. Tendo por primeiro prefeito eleito o Tenente-Coronel Fausto Serafim de Souza Ferraz e o sub-prefeito o senhor Antonio Davi Gomes Novais.
Após cinco administrações de quatro prefeitos, um reeleito, a sede municipal foi elevada a categoria de cidade em 1907. O verdadeiro berço de grandes líderes políticos do sertão do pajeú.
PROJETO DE LEI N° 13/1980 - "CONCEDE DENOMINAÇÃO À CÂMARA MUNICIPAL DE FLORESTA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."